Segue abaixo um texto beeeem divertido sobre relacionamentos.
Observação: para nerds!
Se lembrar das aulas de elétrica na escola vai ajudar um bocado!
Existem poucas pessoas na minha vida que eu admiro mais do que meu pai. Meu pai foi quem me ensinou a nadar, me mostrou o primeiro programinha feito em Basic, a duras penas me ensinou álgebra quanto eu estava no colegial quando eu me confundia com todos aqueles métodos confusos que meu professor me ensinava, e me demonstrava o valor da solução de um problema quando eu estava em situações de stress (por exemplo, me deixava preso na cadeirinha de crianças no carro quando eu tinha 4 anos). Eu ainda corro até ele quando preciso de conselho, apoio ou – mesmo – uma boa risada.
As pessoas que me conhecem sabem que eu odeio o Dia dos Namorados. Em partes porque é uma época em que eu fico amargo, mas também porque eu não entendo a razão do dia 14 de Fevereiro (N.T.: nos EUA, o Dia dos Namorados, ou Valentine´s Day, pe comemorado nessa data) ser um dia em que tudo parece ser doce e fofo. É um dia que foi criado por empresas que fazem aqueles cartões de presentes e as floriculturas possam faturar no intervalo entre o Natal e o Dia das Mães. Vá por mim: se você quiser ser realmente romântico, faça algo fora dessa data, aleatoriamente, quando ele(a) menos esperar.
Alguns dias atrás eu estava no telefone com o meu pai, falando que seria o quinta ano seguido que passaria o Dia dos Namorados sozinho. Meu pai, como sempre, ouviu tudo que eu tinha a dizer e, após refletir, me explicou o que eue stava fazendo errado nos meus relacionamentos.
O problema, segundo ele, é que eu namoro garotas serialmente.
Vamos adotar que V é a diferença de potencial entre sair com garotas e fazer coisas produtivas; I sendo a corrente do amor, e I a corrente desse fluxo. O problema com encontros seriais é o mesmo que ocorre com circuitos elétricos seriais. Se a resitência comeca a crescer, você está ferrado: como V = I.R, e R está crescendo, é necessário que I diminua oara continuar a igualdade. Pior ainda, já que P=I.V: você não terá a mesma potência com o aumento dessa resistência. E as coisas ainda são piores do que parecem: como só há um caminho para a corrente passar por todos os relacionamentos, você acabará gastando mais energia no relacionamento com a maior resistência, o que vai totalmente contra aquilo que você quer fazer.
E para finalizar, o horror dos horrores: se você terminar um dos relacionamentos, toda a corrente pára até que você manualmente concerte as coisas. Sua vida amorosa estará arruinada – pelo menos por instantes.
Agora vamos examinar o caso em que você namora múltiplas garotas em paralelo.
Muito antes de tentarmos os (mais complicados, admito) cálculos, já podemos de antemão falar que a situação melhorou consideravelmente. Como estamos namorando em paralelo, compensamos a mais alta resistência; como resultado da conservação de energia, você gasta menos energia para os ramos que possuem a maior resistência, e foca diretamente nos ramos de menor resistência. Antes, Lisa sugava a maior parte de nossas energias; agora, Sally e Judy o fazem!
Um circuito aberto não mais nos eprturba. No caso de um dos relacionamentos acabar do nada (e vamos convir que Lisa não está ajudando em nada), ainda temos chances com os demais ramos! Melhor de tudo: como Lisa era o ramo com a maior resistência, sua sumida vai afetar muito pouco a corrente da rede!
E com essa simples metáfora, eu me senti muito melhor sobre as coisas que rolam na minha vida atualmente. Pais são maravilhosos 🙂
Em resumo: namorar serialmente é para bobos. Se você quer realmente ter um sistema livre de falhas, ser menos afetado pela resistência, e ter um incrível aumento na corrente dos seus namoros, parta para os relacionamentos em paralelo. É a única saída!
UPDATE: esse é um texto traduzido e não reflete o pensamento do autor do post (não 100% pelo menos!). E o termo namorar foi o melhor encontrado para o (do inglês) date, mas o sentido não é o mesmo.