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Do Windows para o Ubuntu

Certo dia, anos, resolvi usar linux. Eram muitas distros diferentes, pouca informação na web, e muita confusão.
Fui instalar, e… nada funcionava. Acho que instalei o Red Hat (não me lembro qual release): demorado, complicado, a interface gráfica pesada demais.
Deixei de lado, pois não tinha tempo na época de ir a fundo e me dedicar a usar um novo sistema operacional.

E o tempo foi passando, e jamais que eu encontrei esse tempo. Até que, por indicações de amigos e vendo muitos artigos na web, me deparei com o Ubuntu. Uma distro do linux que promete, entre outras coisas, primar pela usabilidade e acessibilidade (independente do país e língua de origem do usuário), ser de fácil uso para os usuários domésticos (prometendo uma fácil adaptação para quem vem de outros sistemas operacionais) e ser totalmente livre – e grátis.

Quando fui instalar, já vem a primeira surpresa. Você pode baixar do site (que, inclusive, tem versões em várias línguas – versão em português-br) ou pedir para enviarem o CD de instalação para sua casa. Tentei a segunda opção e, voilá, 1 semana depois estava o CDzinho em casa pronto para eu usar.

A instalação é simples (tão quanto a do Windows) e mais rápida.
Tudo muito fácil de configurar, intuitivo, e já vem por instalados padrão com navegadores (Firefox e Opera), editores de texto, planilha, etc… (Open Office), players de vídeo e música, e muito mais.
Um ponto muito positivo é que, se você precisar instalar um novo software, não é necessário baixar o arquivo de um site ou ftp, rodar um script de instalação, configurar, etc… só é necessário escolher em um gerenciador de atualizações novos softwares a serem instalados, e o próprio Ubuntu faz o trabalho de ir ao servidor, buscar, instalar e tudo mais. E, também, procurar no futuro atualizações.

Com tudo isso, para quem é desenvolvedor web – deixando de lado aqueles que usam tecnologias proprietárias (leia-se Microsoft na maioria dos casos)-, acabou aquele problema de usar uma cópia pirata do Windows, uma outra pro Photoshop, outro do Office, outra do Macromedia Studio, e por aí vai…

Algumas ressalvas apenas:
– se você é desenvolvedor Flash, não há o que fazer. O choro é livre, e ter o Macromedia Flash é essencial.
– quer testar as seus sites no IE? Existe um aplicativo chamado IEs4Linux, que pode ser baixado aqui. Funciona bem, mas só tem até a versão 6. Há um tutorial nesse site, http://webexpose.org/2007/01/07/internet-explorer-7-on-linux/, explicando como expandir o IEs4Linux para o IE7. Testarei em breve (prometo cumprir essa promessa!).

Existe, ainda, a opção de rodar o Windows através da Virtualbox, dentro do Linux. Nunca usei, sei apenas que é necessário ter uma boa máquina (e quando digo boa, quero dizer uma excelente máquina) e uma versão original do Windows…

Resumindo: se você usa Windows e desenvolve para web e já está acostumado a usar tecnologias livres (PHP, Java, Ruby), migrar para o Ubuntu é muito pouco traumático e é interessante – até para conhecer novas ferramentas e novos recursos 🙂

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