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Primeiros Jogos Olímpicos na web 2.0 e na China – paradoxo

E semana passada começaram os Jogos Olímpicos de Pequim. Ou melhor, os Jogos da Vigésima Nona Olimpíada.
A primeira Olimpíada nessa era pós-boom da web 2.0. Não é a primeira na época da Internet (acho que desde 1996 já tínhamos a web, e ela sendo usada como meio de disseminação das notícias relacionadas). Mas, certamente, essa é a primeira vez em que o conteúdo não é mais gerado – apenas – pela mídia especializada, pelo jornalismo convencional.
Estamos na era do jornalismo colaborativo, do microblogging, da distribuição de vídeos e fotos em real time através do uso de celulares de última geração, e tudo mais que a web 2.0 proporciona.

Por exemplo, você pode ver pela web a transimssão dos jogos pelo JustIn, ou acompanhar os posts que a tag #olympicgames pelo Twitter com as últimas informações, procurar no Youtube pelos últimos vídeos postados pelos usuários (com aquela imagem EMOcionante feita das arqubancadas) ou ainda ir no Google e fazer uma procura usando o nome do esporte junto com olimpíadas para ver os resultados mais atuais; por exemplo, para saber sobre futebol procure por "futebol olimpíadas". Ou ainda quem usa redes sociais (Facebook, Orkut, Netvibes, etc…) pode adicionar gadgets feitos exclusivamente para que você tenha as últimas notícias sobre os Jogos.

As possibilidades são inúmeras; conteúdo colaborativo está aí, é o futuro.
E chega atá a ser engraçado – talvez uma piada poética – que esses Jogos, os primeiros nessa nova era, estão ocorrendo num país onde a Internet sofre censura. Aliás, não só a Internet, como qualquer forma de manifestação popular: desde protestos até o simples ato de informar algo boca-a-boca. Mas, a vida é de paradoxos, e a partir da quebra deles é que grandes mudanças ocorrem 🙂

Aliás, esse post é, basicamente, motivado por não estarmos mais presos às transmissões da Globo com o Galvão ou da Band com o Luciano do Valle; podemos escolher de onde pegar as informações 🙂

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