ProgrammableWeb – A referência sobre mashups

Um dos grandes benefícios da colaboração e troca de conteúdos que a web 2.0 nos proporciona são os mashups.
Para quem não sabe, mashup é o ato de misturar dados de serviços diferentes através das APIs disponibilizadas, criando um outro serviço. Um exemplo clássico é tern uma lista de endereços de um sistema próprio, e integrá-lo com o Google Maps (veja um exemplo de como usar a API do Google Maps).

O mundo dos mashups vêm crescendo muito, e descobri um site muito bacana, que tem por objetivo listar tanto APIs quanto mashups já prontos.
No ProgramamableWeb são quase mil APIs e mais de 3400 mashups. Dá pra fazer buscas abertas, ou por áreas e ainda ver quais as mais acessadas.


Crescimento da quantidade de mashups no site

Vale, e muito, como referência para tanto ter novas idéias quanto estudar, e ver o que o pessoal está fazendo por aí.

Primeiros Jogos Olímpicos na web 2.0 e na China – paradoxo

E semana passada começaram os Jogos Olímpicos de Pequim. Ou melhor, os Jogos da Vigésima Nona Olimpíada.
A primeira Olimpíada nessa era pós-boom da web 2.0. Não é a primeira na época da Internet (acho que desde 1996 já tínhamos a web, e ela sendo usada como meio de disseminação das notícias relacionadas). Mas, certamente, essa é a primeira vez em que o conteúdo não é mais gerado – apenas – pela mídia especializada, pelo jornalismo convencional.
Estamos na era do jornalismo colaborativo, do microblogging, da distribuição de vídeos e fotos em real time através do uso de celulares de última geração, e tudo mais que a web 2.0 proporciona.

Por exemplo, você pode ver pela web a transimssão dos jogos pelo JustIn, ou acompanhar os posts que a tag #olympicgames pelo Twitter com as últimas informações, procurar no Youtube pelos últimos vídeos postados pelos usuários (com aquela imagem EMOcionante feita das arqubancadas) ou ainda ir no Google e fazer uma procura usando o nome do esporte junto com olimpíadas para ver os resultados mais atuais; por exemplo, para saber sobre futebol procure por "futebol olimpíadas". Ou ainda quem usa redes sociais (Facebook, Orkut, Netvibes, etc…) pode adicionar gadgets feitos exclusivamente para que você tenha as últimas notícias sobre os Jogos.

As possibilidades são inúmeras; conteúdo colaborativo está aí, é o futuro.
E chega atá a ser engraçado – talvez uma piada poética – que esses Jogos, os primeiros nessa nova era, estão ocorrendo num país onde a Internet sofre censura. Aliás, não só a Internet, como qualquer forma de manifestação popular: desde protestos até o simples ato de informar algo boca-a-boca. Mas, a vida é de paradoxos, e a partir da quebra deles é que grandes mudanças ocorrem 🙂

Aliás, esse post é, basicamente, motivado por não estarmos mais presos às transmissões da Globo com o Galvão ou da Band com o Luciano do Valle; podemos escolher de onde pegar as informações 🙂

Glossário para alguns termos da web 2.0

Caso tenha faltado algum termo (certamente faltou) ou você ache que algum deles merece uma correção, comente 🙂

 

AdSense
Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado

Ajax
é uma metodologia de desenvolvimento, que combina algumas tecnologias – sendo a capacidade de se fazer requisições assíncronas a um servidor via javascript a base dela (não se esquecer que o xhtml, CSS, DOM, etc… fazem parte do pacote)

API
Interface de Programação de Aplicativos. É o conjunto de códigos usados na criação de programas para um determinado site ou serviço. O livre acesso às APIs de um site ou programa (API aberta) permite que programadores desenvolvam novos aplicativos, novas funções para ele.

Beta
“Versão beta” é um termo usado para dizer que determinado programa está em testes. No mundo da tecnologia, é a versão do software lançada para testes antes da versão final.

Blogosfera
Nome dado à comunidade de “blogueiros”, internautas que mantém blogs e dialogam entre si, seja através de comentários ou posts comentando o blog alheio. A etiqueta blogueira manda dar o link sempre que um blog ou post é citado, criando uma rede. Além dos internautas anônimos de todo o mundo, compõem a blogosfera jornalistas (como o Luis Nassif e Marcelo Tas), celebridades (Luana Piovanni é uma das pioneiras do meio na blogosfera brasileira) e políticos (como a vereadora paulistana Soninha e o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad).

Blogs
Sites pessoais de fácil criação e publicação de mensagens. Podem ser no estilo diário ou especializados em determinados assuntos. As mensagens são organizadas geralmente por ordem cronológica, com as mais recentes no topo da página. Elas podem ser classificadas com palavras-chave que facilitem uma filtragem por parte do leitor, que pode também, na maioria dos blogs, deixar comentários.

Bookmarks
Assim como dá para fazer uma lista de sites favoritos no navegador de internet, é possível manter uma online em um site específico (como o Delicious). Os favoritos são chamados de bookmarks (do inglês, marcador de páginas).

CGU
Conteúdo Gerado por Usuário. Pode se referir tanto a arquivos criados por usuários quanto à personalização de conteúdo e a aplicativos desenvolvidos por eles.

Efeitos de rede
É quando um site, programa ou serviço proporciona a formação de uma rede de usuários, como acontece nos sites de relacionamento ou de compartilhamento de imagens.

Feed RSS
Significa “alimentar” em inglês, e se refere às mensagens do RSS indicando atualizações de determinado site.

Feedreaders
Leitores de feeds. São programas que agrupam todos os feeds que uma pessoa assina.

Folksonomia
Classificação colaborativa de conteúdo (sites, músicas, filmes, textos etc.) com palavras-chave, (também chamadas de keywords, marcadores e tags) livremente escolhidas. Contrasta com a taxonomia, que é a classificação de conteúdo mais rígida, com marcadores previamente definidos. A liberdade na escolha de marcadores da folksonomia (o prefixo “folks” quer dizer “amigos”, em inglês) permite que os internautas usem palavras de vocabulários próprios de cada comunidade, fazendo com que outros usuários interessados no mesmo assunto encontrem o conteúdo mais facilmente.

Marketing viral
É o marketing aliado aos efeitos de rede. São os usuários que divulgam atualizações, novos produtos ou peças publicitárias de maneira livre por interesse próprio. Eles repassam informações por e-mail ou as publicam em sites por achar interessante ou divertido. Para as empresas é ótimo por aliar baixo custo à boa aceitação do público. O termo “viral” é usado metaforicamente para fazer um paralelo com a forma “contagiosa” como vírus se propagam.

Mashup
Quer dizer “mistura”, em inglês. Trata-se da combinação articulada de conteúdos de diversos sites em um só através de uma API ou RSS . Exemplo: um site de indicações de restaurante que combina ferramenta de pesquisa com sistema de localização, comparação de preços e telefonia via web (VoIP – Voz sobre Protocolo de Internet).

Microblogging
Serviço onde o usuário posta mensagens curtas (geralmente de 140 caracteres no máximo) de forma fácil (mensageiro instantâneo, SMS, widgets) e sua rede de contatos pode vê-los. Exemplo é o Twitter

Open source
Significa código fonte aberto. Programas open source divulgam seus códigos fonte para que qualquer pessoa com conhecimento de programação possa modificá-lo, ampliá-lo e melhorá-lo.

P2P
Peer-to-peer. Rede ponto a ponto. Diz-se da rede de conexão entre dois ou mais computadores que não tem relação de cliente/servidor, mas se conectam para trocar arquivos de áudio, vídeo, texto e outros formatos.

Permalink
É o link associado a um post específico de um blog permitindo que este possa ser acessado diretamente mesmo que haja diversas atualizações na página.

Podcast
Uma espécie de blog em áudio, com periodicidade de atualização.

Post
“Publicar”, em inglês. São as mensagens publicadas em blogs ou microblogs, também chamadas de postagens ou entradas.

RSS
Really Simple Syndication (em português fica algo como “distribuição realmente simples”). Mecanismo que dispara avisos cada vez que um site onde o usuário se inscreveu faz atualizações.

Tagging (ou folksonomia)
Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como "folksonomy", já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade

SEO
Search Engine Optimization, que significa Otimizador de Ferramenta de Busca. Trata-se de técnicas para melhorar a colocação de determinado site nos resultados de buscadores como o Google, geralmente associando o conteúdo a marcadores (tags) específicos e relevantes.

Tag
“Etiqueta”, em inglês, são palavras-chaves (também chamadas de marcadores), usadas para classificar um conteúdo e facilitar que outros usuários o encontrem.

Wikis
Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.

 

Referências: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml e http://informatica.hsw.uol.com.br/web-206.htm

Adobe Acrobat online

A Adobe lançou hoje um serviço online de processamento de texto, armazenagem e compartilhamento de documento. É basicamente o que o Google Docs se propõe a fazer, mas com um grande diferencial: integração com a tecnologia Flash – usuário poderá, por exemplo utilizar flash vídeos nos arquivos PDF gerados pelo serviço –  e trocar mensagens via texto ou vídeo através da plataforma.

O lançamento desse serviço chega ao mesmo tempo em que a versão desktop do Adobe Acrobat, a 9, chega ao mercado.

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Nesse artigo, fala-se um pouco mais da versão nova para desktop da ferramente, caso lhe interesse.

Por hora, vale a pena usar o serviço novo da Adobe e ver se é uma boa 🙂