Netvibes ou iGoogle?

De todos essas Start Pages (páginas de início, onde você, usuário, pode customizar a mesma, agregar feeds, usar widgets, etc…), as que mais caíram no gosto do público aqui no Brasil, pelo que posso ver, são o Netvibes e o iGoogle.

Basicamente, eles tem as mesmas funcionalidades, o mesmo conceito.

Aí que pinta a dúvida: qual deles usar?



Não vou esconder que há tempos tenho predileção pelo Netvibes (o que parece ser estranho, uma vez que pessoalmente sou um fã do Google e seus serviços). E eis os motivos:

– maior quantidade de widgets disponíveis

– maior flexibilidade em termos de customizações

– carregamento mais leve da página

– aparentemente, maior rapidez nas atualizações (imagino eu que isso ocorra não por o Google deixar de lado o iGoogle, mas sim por o Netvibes se focar exclusivamente no desenvolvimento da sua start page)

– preguiça de migrar tudo (RSSs, widgets, etc…) para outro serviço



Sei, também, que o Google tem uma forte estrutura para fazer sua start page crescer muito, principalmente na área de widgets (que o Google chama da gadgets) usando os seus serviços (Docs, Maps, Calendar, etc…) – sem falar no know-how deles em inovações.



E você, o que acha de um e de outro? Qual sua preferência? Ou tem alguma outra start page com ótimos benefícios?



PS: @biab (usuária de Netvibes) e @rulico (do iGoogle) poderiam dar suas opiniões 😉

Vale a pena ler…  http://www.mitchelaneous.com/2007/10/01/netvibes-vs-igoogle/

Web 2.0 sem Ajax?

Primeiro, vou agradecer @gserrano e @biab por poder dar meus pitacos aqui no odesenvolvedor.com.br 🙂

Estava pensando "o que seria um assunto bacana de se falar, que interessa a todos (desenvolvedores web) e que pode fomentar uma discussão?". Foi quando comecei a refletir sobre alguns acontecimentos na vida profissional: reuniões com clientes, bate-papo com colegas, desentendimentos com área comercial, etc…

E um grande ponto que sempre me leva ódio é quando alguém mistura o termo web 2.0 (considere você isso um termo, uma tendência, ou apenas mais um novo buzzword) com ajax (a metodologia); se seu site tem ajax, ele é web 2.0.



Não acho que seja necessário dar aulas sobre as diferenças entre um e outro (até porque a definição de ambos já foi feita em milhões de outros textos na internet), mas vou explicar rapidamente o que cada uma dessas palavras – ou termos – significa para mim, depois de anos trabalhando com web e nos últimos desses, muito ligado a eles:

web 2.0 é um apelido dado para a chamada revolução que ocorreu nos últimos 3 ou 4 anos, onde a internet deixou de ser um local onde o grande público visitava sites e recebia o conteúdo todo pronto – gerado por uma minoria – sem ter voz ativa, e passou a ser (ou está passando a ser, pois estamos sempre em constante mudança) um local onde o grande público pode contribuir com conteúdo, compartilhar conhecimento e ditar (ou seria melhor dizer seguir?) novos caminhos.

Ajax é uma metodologia de desenvolvimento, que combina algumas tecnologias – sendo a capacidade de se fazer requisições assíncronas a um servidor via javascript a base dela (não se esquecer que o xhtml, CSS, DOM, etc… fazem parte do pacote).



Tendo posto isso em pratos limpos, vêm o grande problema – aquele que me leva ao ódio em alguns momentos: onde está a relação de um com o outro?

Vamos ver… blogs, RSS, tags, (ia usar o termo taxonomia, mas ele diz tão pouco quando comparado ao termo tags…), redes sociais (orkut, facebook, myspace), wikis. Poucos ousam falar que esses itens não são ótimos exemplos de web 2.0. E claro que são… em todos eles, a tal revolução está presente; o usuário contribui com o conteúdo, ele escolhe para onde pode ir, o que quer fazer.

E aí? O que mais vou falar?

Talvez nem precisasse, é só analisar se algum exemplo desses necessita do uso de ajax para existir. Veja lá, são serviços que podem – ou não – se utilizar de pitadas de ajax (um suggest para as tags do del.icio.us por exemplo, ou um agregador de feeds como o Netvibes), mas que funcionariam na sua essência da mesma forma. O tal do ajax está lá não para ser o centro das atenções, mas sim para colaborar com o usuário; ajudar na sua experiência, facilitar seu uso, aumentar a velocidade do acesso, etc…

Então, vamos pensar: se não existisse o (tal do) ajax, nenhum dos conceitos abrangidos pelo termo web 2.0 seriam afetados – usuários continuariam conseguindo prover conteúdo, trocar informações, definir caminhos, fazer escolhas. Mas, o que seria do ajax sem a web 2.0? Seria apenas mais uma metodologia de desenvolvimento para web.

Ocorre uma grande confusão, e aí sou obrigado a dizer que grande responsabilidade é de nós, desenvolvedores, em colocar tecnologias acima de tudo. Acabamos nos ligando tanto às tecnologias que deixamos de lado os conceitos.



Resumindo: web 2.0 é focar na troca de informações, na colaboração entre os usuários, no conteúdo participativo. Qual tecnologia usar para fazer isso ser possível? Você escolhe 😉

Lançado blog O Desenvolvedor

Alguns já sabiam, outros nem imaginavam… mas o blog O Desenvolvedor seria lançado junto com o Eu Compraria! mas, como eu sou um só, acabei atrasando um pouco.

O que é?

É um blog integrante do And After, voltado para programadores, designers e outros profissionais de internet. Os assuntos são diversos, arquitetura de informação, programação, interface, empreendimentos (www), metodologia de trabalho, etc…

Para manter uma boa frequência de atualização e poder falar mais tecnicamente sobre alguns assuntos, o blog conta com diversos colunistas.

Até o momento três confirmados:

@gserrano (este que vos escreve), formando em design (ULBRA) e adoro programação. Sou o responsável pelo And After, do design (com muita ajuda da bia) a programação (com muita ajuda do Google).

@biab formada em design multimídia e louca pela vida acadêmica, já trabalhou com edição/restauração de fotografia e hoje trabalha fazendo newsletter com design para internet.

@chrisoki formado como engenheiro, que fugiu da área e virou programador desktop C/C++. Que fugiu da área, e virou programador de interface. Gosto de integrar aquilo que é bonito com o que é funcional, criando a chamada (e indefectível) interface

Espero que o blog seja útil aos nossos leitores, pretendo compartlhar experiências para que nem todos percam tanto tempo como eu para resolver problemas relativamente simples com aquele trabalho com o prazo estourado…