Web 2.0 sem Ajax?

Primeiro, vou agradecer @gserrano e @biab por poder dar meus pitacos aqui no odesenvolvedor.com.br 🙂

Estava pensando "o que seria um assunto bacana de se falar, que interessa a todos (desenvolvedores web) e que pode fomentar uma discussão?". Foi quando comecei a refletir sobre alguns acontecimentos na vida profissional: reuniões com clientes, bate-papo com colegas, desentendimentos com área comercial, etc…

E um grande ponto que sempre me leva ódio é quando alguém mistura o termo web 2.0 (considere você isso um termo, uma tendência, ou apenas mais um novo buzzword) com ajax (a metodologia); se seu site tem ajax, ele é web 2.0.



Não acho que seja necessário dar aulas sobre as diferenças entre um e outro (até porque a definição de ambos já foi feita em milhões de outros textos na internet), mas vou explicar rapidamente o que cada uma dessas palavras – ou termos – significa para mim, depois de anos trabalhando com web e nos últimos desses, muito ligado a eles:

web 2.0 é um apelido dado para a chamada revolução que ocorreu nos últimos 3 ou 4 anos, onde a internet deixou de ser um local onde o grande público visitava sites e recebia o conteúdo todo pronto – gerado por uma minoria – sem ter voz ativa, e passou a ser (ou está passando a ser, pois estamos sempre em constante mudança) um local onde o grande público pode contribuir com conteúdo, compartilhar conhecimento e ditar (ou seria melhor dizer seguir?) novos caminhos.

Ajax é uma metodologia de desenvolvimento, que combina algumas tecnologias – sendo a capacidade de se fazer requisições assíncronas a um servidor via javascript a base dela (não se esquecer que o xhtml, CSS, DOM, etc… fazem parte do pacote).



Tendo posto isso em pratos limpos, vêm o grande problema – aquele que me leva ao ódio em alguns momentos: onde está a relação de um com o outro?

Vamos ver… blogs, RSS, tags, (ia usar o termo taxonomia, mas ele diz tão pouco quando comparado ao termo tags…), redes sociais (orkut, facebook, myspace), wikis. Poucos ousam falar que esses itens não são ótimos exemplos de web 2.0. E claro que são… em todos eles, a tal revolução está presente; o usuário contribui com o conteúdo, ele escolhe para onde pode ir, o que quer fazer.

E aí? O que mais vou falar?

Talvez nem precisasse, é só analisar se algum exemplo desses necessita do uso de ajax para existir. Veja lá, são serviços que podem – ou não – se utilizar de pitadas de ajax (um suggest para as tags do del.icio.us por exemplo, ou um agregador de feeds como o Netvibes), mas que funcionariam na sua essência da mesma forma. O tal do ajax está lá não para ser o centro das atenções, mas sim para colaborar com o usuário; ajudar na sua experiência, facilitar seu uso, aumentar a velocidade do acesso, etc…

Então, vamos pensar: se não existisse o (tal do) ajax, nenhum dos conceitos abrangidos pelo termo web 2.0 seriam afetados – usuários continuariam conseguindo prover conteúdo, trocar informações, definir caminhos, fazer escolhas. Mas, o que seria do ajax sem a web 2.0? Seria apenas mais uma metodologia de desenvolvimento para web.

Ocorre uma grande confusão, e aí sou obrigado a dizer que grande responsabilidade é de nós, desenvolvedores, em colocar tecnologias acima de tudo. Acabamos nos ligando tanto às tecnologias que deixamos de lado os conceitos.



Resumindo: web 2.0 é focar na troca de informações, na colaboração entre os usuários, no conteúdo participativo. Qual tecnologia usar para fazer isso ser possível? Você escolhe 😉

Lançado blog O Desenvolvedor

Alguns já sabiam, outros nem imaginavam… mas o blog O Desenvolvedor seria lançado junto com o Eu Compraria! mas, como eu sou um só, acabei atrasando um pouco.

O que é?

É um blog integrante do And After, voltado para programadores, designers e outros profissionais de internet. Os assuntos são diversos, arquitetura de informação, programação, interface, empreendimentos (www), metodologia de trabalho, etc…

Para manter uma boa frequência de atualização e poder falar mais tecnicamente sobre alguns assuntos, o blog conta com diversos colunistas.

Até o momento três confirmados:

@gserrano (este que vos escreve), formando em design (ULBRA) e adoro programação. Sou o responsável pelo And After, do design (com muita ajuda da bia) a programação (com muita ajuda do Google).

@biab formada em design multimídia e louca pela vida acadêmica, já trabalhou com edição/restauração de fotografia e hoje trabalha fazendo newsletter com design para internet.

@chrisoki formado como engenheiro, que fugiu da área e virou programador desktop C/C++. Que fugiu da área, e virou programador de interface. Gosto de integrar aquilo que é bonito com o que é funcional, criando a chamada (e indefectível) interface

Espero que o blog seja útil aos nossos leitores, pretendo compartlhar experiências para que nem todos percam tanto tempo como eu para resolver problemas relativamente simples com aquele trabalho com o prazo estourado…

Como gerar números random em ASP?

Como sortear um número randômico em asp

Aqui vai uma função bem simples para gerar números randômicos em ASP sem complicação, possibilitando delimitar o máximo e o mínimo.

Dim menor, maior, sorteado
RANDOMIZE
meno = 1
maior = 5
sorteado = Int((maior-menor+1)*Rnd+menor)

 

Para aplicação prática do número sorteado para banners rotativos, por exemplo, você pode utilizar um SELECT CASE, como o exemplo abaixo:

SELECT Case sorteado

Case "1"
    banner = "banner1.swf"
Case "2"
    banner = "banner2.asp"

end select

 

Exemplo de aplicação

Estou usando esse random em asp para exibir os anúncios com a API Boo-Box (no Shopping a direita do texto).

Quando não existem tags cadastradas para aquela publicação um Random é usado para selecionar tags pré-definidas (com o select case) por mim para montar a vitrine.

Se existem tags são usadas, senão o random, então sempre existem produtos para visualizar.

 

Espero ter ajudado!
Dúvidas, críticas e contribuições nos comentários… 😉

Release FireFTP – Testado, gratuito e recomendado

Mesmo sendo usuário e defensor do FireFox nunca fui muito adepto de suas extensões, mas de uns tempos para cá comecei a testar algumas e descobri que podem ser muito úteis.

Hoje escrevo para apresentar aos que ainda não conhecem o FireFTP, como o nome já diz uma extensão gratuita que permite utilizar o navegador como aplicativo de envio de arquivos via FTP.

Eu não comecei o uso antes por preguiça de cadastrar todos as configurações dos sites (meus e de clientes), então não instalei novamente quando troquei de máquina (meu Notebook, finalmente!).

Troquei o WS-FTP (versão gratuita), que usava anteriormente pelo FireFTP, e as vantagens até o momento estão sendo boas. Minha mais nova "aquisição" funciona no navegador (claro), é mais estável (o WS-FTP vivia me sabotando), é leve e permite uma navegação de pastas muito superior a que o WS-FTP utiliza.

Algumas vantagens da extensão:

  • É grátis
  • Cross-platform: Funciona sobre Windows, Mac OS X, Linux
  • Segurança: Criptografia SSL/TLS. A mesma usada em bancos e lojas virtuais
  • Sincronização: Mantém os diretórios sincronizados
  • Comparação de diretórios: Compara o conteúdo dos diretórios, e dos subdiretórios também
  • Internacional: Disponível em mais de 20 línguas (inclusive português)
  • Encoding: UTF8, e qualquer outro tipo
  • Reconecta e retoma qualquer transferência
  • Busca/Filtros
  • Checa integridade das transferências (XMD5, XSHA1)
  • Exporta/Importa contas
  • Edição remota
  • Hashing de arquivos: Gera hashes de arquivos (MD5/SHA’s)
  • Arrastar & Soltar
  • Proxy
  • Propriedades avançadas (CHMOD, CHMOD recursivo, miniaturas)

Fica a recomendação para quem trabalha com internet, o download é gratuito e é rapidinho (míseros 135Kb), vale a pena testar.

A mais TENEBROSA notícia do primeiro de abril para o desenvolvedor

O prêmio da mais assustadora notícia geek do primeiro de abril vai para o recomendado Tableless , com essa notícia que mistura terror, pânico, monopólio e Microsoft (e eu gosto da Microsoft, sério!).

Claro que a notícia não engana muito mas, se por algum mal maior –  diabo na terra ou sei lá o que – ela fosse verdade, seria no mínimo pesadelo para os desenvolvedores. Gente mudando de religião, de profissão, de crenças…

Vamos ao hoax a brincaideira do Diego Eis – em azul a notícia e em cinza meus comentários:

Microsoft compra W3C

Só este título já é motivo de pânico geral, certo?

Em reunião com a equipe do W3C no começo desta desta semana, a Microsoft e sua equipe entraram em um acordo com o W3C de US$7.4 Milhões.

A Microsoft vem fazendo um bom trabalho com o Internet Explorer 8, mas eles precisam de mais informações relevantes e importantes para o crescimento do novo browser. Por isso a compra do W3C juntamente com suas idéias e integrantes foi importante para fazer com que o Internet Explorer fique na liderança por um bom tempo.

Não sou a favor do monopólio, mas talvez com o IE como o "navegador dos padrões" o desenvolvimento se tornaria mais… fácil?

Horrível para nós desenvolvedores. Com uma entidade como o W3C – que mesmo lerdo em suas decisões – é importante para todos os desenvolvedores que ela fique neutra a qualquer empresa para que não haja monópolio no desenvolvimento web.

Eu me botei a pensar: seria tão ruim assim? E a resposta veio rápido: provavelmente.

A Microsoft disse que não pretende obrigar o desenvolvedor a utilizar código proprietário, mas isso pode vir a ser importante para que o Internet Explorer ganhe força e torne-se inalcansável para todo o sempre.

Diego Eis afirma que isso se trata de apenas uma brincadeira de 1 de Abril e que se o caso acima acontecesse ele começaria a usar Dreamweaver como sacrifício eterno.
Este post se auto-destruirá no final deste dia.

Bom, eu coloquei o post aqui pois não pretendo deleta-lo, e perder o original acabaria com o sentido deste… o que será que aconteceria se a Microsoft tivesse em mãos a W3C?

Acho que isso poderia ter um lado positivo, mesmo na força os outros navegadores seguriam o "padrão do IE", tornando-se finalmente um padrão web. Resultado final: desenvolver pensando em apenas um navegador, seja ele o IE ou não…

Mas minha análise é bastante superficial, e a guerra comercial não permitiria uma solução tão fácil, o que você acha que aconteceria se a Microsoft adquirisse a W3C?