Datas recursivas com PHP

Em um dos projetos que estou trabalhando eu precisei trabalhar com datas recursivas a partir de uma data inicial e de uma periodicidade. 

Datas no PHP

Não vou abordar a fundo como trabalhar com datas no PHP, apenas como adicionar determinado número de dias em uma data. Se você não tem ideia de como trabalhar com datas no PHP, recomendo começar pelo manual do PHP date() date(). 

Mas o conceito de recursividade é simples e vou explicar abaixo o funcionamento de cada passo para gerar datas repetidas com PHP.

Formatando a data de hoje

Primeiro, o básico de formatação de datas com PHP. Estou trabalhando com MySQL (date), portanto trabalho com a seguinte formatação.

date('Y-m-d');

O código acima vai retornar a data de hoje no formato ano-mes-dia.

Adicionar dias em uma data

Para dar início a recursividade a lógica é: tenho uma data e preciso saber qual será a data daqui X dias, e assim sucessivamente. Para adicionar dias a uma data usamos a função strtotime (veja o manual) do PHP junto com date. 

No exemplo abaixo o resultado deve ser a data formatada para exatamente daqui a 7 dias.

date('Y-m-d', strtotime(date('Y-m-d') . '+7 days'));

Recursividade de datas

Com estes 2 conceitos básicos sobre datas no PHP e um pouco de criatividade você consegue gerar datas recursivas no PHP

No exemplo abaixo, vou pegar as próximas 10 datas a partir de hoje, com uma periodicidade de 15 dias e colocar no array $myDates;

$lastDate = date('Y-m-d');
$myDates = array();
for ($x=0; $x<=10; $x++){
  $myDates[] = $lastDate;
  $lastDate = date('Y-m-d', strtotime($lastDate . ' +15 days'));
}

Recursividade de datas por período

Indo um pouco mais longe, você pode fazer seleções de datas dentro de janela de tempo usando quase a mesma lógica – mas deve tomar cuidado para não gerar loop infinito no seu código.

No exemplo abaixo, quero retornar todas as datas a partir de hoje, contando de 15 em 15 dias, até a data limite de 4 de Dezembro.

$lastDate = date('Y-m-d');
$endDate = '2014-12-04';
$myDates = array();
$finished = false;
while(!$finished){
  $lastDate = date('Y-m-d', strtotime($lastDate . ' +15 days'));
  if(strtotime($lastDate) > strtotime($endDate)){ $finished = true; break; }
  $myDates[] = $lastDate;
}

Usando a mesma verificação do $endDate você pode configurar uma data inicial e uma final, selecionando apenas as datas dentro deste período.

Talvez existe algum método mais eficiente de fazer isso. Quando pesquisei sobre o assunto encontrei a biblioteca When, mas ela não era exatamente o que eu queria. 

Se você precisa saber quando serão as próximas Quarta-Feiras que irão cair em um dia 2 de Fevereiro, é a biblioteca para você, vale conferir. Se você optar pela When tome cuidado com os loops infinitos que ela pode gerar.

Como verificar o número de variáveis passadas em um shellscript?

O que mais me traz satisfação como desenvolvedor é gerar automatização de tarefas. Desenvolver ferramentas e rotinas que possibilitem que minha equipe ou meus clientes trabalhem menos para alcançar determinado objetivo.

Desde gerar backups até configurar um ambiente de desenvolvimento ou produção. Hoje fui implementar umas alterações no shellscript para criar um site no apache e criar as pastas no meu ambiente local, mas para isso precisava verificar o número de variáveis passadas pelo usuário antes de continuar a execução do script. 

Como verificar o número de variáveis passadas no shellscript?

Para ter o número de variáveis que um shelscript recebeu é bem simples:

$#

Sabendo disso basta você fazer uma comparação para validar se o número de variáveis é o que você esperava. No exemplo abaixo o script finaliza a execução se o usuário não passar pelo menos 2 variáveis:

if [ $# -lt 2 ]; then
echo 'Necessário 2 variáveis'
exit 0
fi

Uma dica do Bruno para tornar o código mais legível é fazer a comparação da seguinte forma, e também usar exit 1 para quando der erro, fica assim:

if [[ $# < 2 ]] then
echo 'Necessário 2 variáveis'
exit 1
fi

Usar o exit 1 quando algo der errado no seu script impede que outros scripts sejam executados na sequência se o seu deu errado, por exemplo:

seu_script.sh && seu_segundo_script.sh

Se algum erro acontecer no seu_script o seu_segundo_script não será executado.

Agora consigo validar a execução de qualquer shellscript e evitar erros. Se voc6e tem uma maneira diferente de fazer esta verificação deixe nos comentários!

CodeIgniter Datamapper – Selecionando objetos que não tenham determinados relacionamentos

Faz tempo que trabalho com Code Igniter e gosto muito do Datamapper (leia mais sobre este ORM aqui). Hoje surgiu uma necessidade nova em um projeto e achei interessante o suficiente para compartilhar aqui. Em uma relação many to manycomo selecionar objetos que não tenham um relacionamento específico?

Por exemplo, tenho os models product e category, com relacionamento de muitos para muitos nos dois casos (um produto pode ter várias categorias e uma categoria pode ter vários produtos).

Como selecionar produtos que não estejam na categoria canecas, por exemplo?

A resposta curta é: subqueries.

// query para pegar todos os produtos que tem categoria "canecas"
$sub_products = new Product();
$sub_products->select('id')->where_related_category('name', 'canecas');
// Agora usando subqueries, pega todos que não estão na categoria
$products = new Product();
$products->where_not_in_subquery('id', $sub_products)->get();

E se você precisa selecionar por exemplo todos os produtos que não estão relacionados com nenhuma categoria é só fazer um select que atenda na sua subquery, como por exemplo:

$sub_products->select('id')->where_related_category('id > 0');

Tem uma solução diferente? Deixa aí nos comentários!

Como limpar o cache do WordPress por linha de comando

Estou trabalhando em alguns projeto utilizando o WordPress como CMS e em situações específicas eu precisava limpar o cache de todo o site. Não sou fã da plataforma, acho que a performance deixa muito a desejar, mas não posso negar que ela é cheia de facilidades.

Sei que posso fazer apagar o cache por dentro do wp-admin, mas no ambiente de desenvolvimento ou se meu “trigger” para a limpeza de cache é externo, um caminho muito fácil é apagar fisicamente todos os arquivos de cache do WordPress.

Os arquivos de cache ficam em wp-content/cache e podem ter extensões .html, .gz e também .meta. Então com um simples find na linha de comando (unix) você consegue limpar o cache do WordPress com a linha abaixo:

find /var/www/wordpress.gssolutions.com.br/public/wp-content/cache/ \( -name '*.html' -or -name '*.html.gz' -or -name '*.meta' \) -delete

Lembre-se de substituir o caminho (/var/www/wordpress.gssolutions.com.br/public) pelo caminho da instalação do WP no seu servidor.

Tem uma solução melhor para lidar com estas situações? Deixe nos comentários 🙂

Como abrir sublime no terminal (Linux) sem usar a sessão do terminal

Um dos problemas que eu não enfrentava com o Sublime no MacOS mas achava um pouco chato no Subline no Linux (Ubuntu) é que quando eu abria o Sublime pelo terminal no Ubuntu o aplicativo ficava atrelado a sessão do terminal – não posso usar o termina e se eu fechar o terminal, encerra o Sublime.

Como abrir o Sublime no terminal sem usar a sessão do terminal

O primeiro passo é remover o link simbólico em /user/bin/sublime (ou outro nome que você tenha utilizado para chamar o aplicativo pelo terminal).

rm /usr/bin/sublime

Feito isso vamos criar um pequeno shell que vai abrir o sublime sem estar atrelado a sessão do terminal:

Crie o arquivi /usr/bin/sublime com o seguinte conteúdo:

#!/bin/sh
nohup /opt/Sublime\ Text\ 2/sublime_text $1 >/dev/null 2>&1 &

Se necessário substitua /opt/Sublime\ Text\ 2/sublime_text pelo caminho onde você fez a instalação do Sublime Text.

Salve o arquivo e agora é só abrir o terminal e digitar “sublime” que você terá o aplicativo aberto e pode usar ou fechar o terminal, sem afetar o programa.