Cinco dicas para melhorar a apresentação de seus projetos

Quantas vezes você já teve dor de cabeça por não conseguir aprovar determinado layout?

Será que o problema não está na apresentação? Trabalho como freelancer a algum tempo e – como deveria ser – senti uma curva de evolução muitop grande em cerca de 4 anos de carreira, sendo quase um ano inteiro como estagiário de uma agência.

Sim, eu defendo o estágio, leia aquios motivos.

A intenção deste texto é compartilhar um pouco da minha experiência (parte empírica, parte acadêmica) da importância da apresentação para vender e aprovar projetos – no caso web, mas acredito que as dicas possam ser aplicadas nas mais variadas áreas.

Antes vamos começar com a base para fluir uma boa apresentação: o cliente não tem sempre razão. Você estudou e sabe o que é mais funcional, você tem um senso estético apurado (ou deveria, né?) e está sendo pago para resolver um problema. Vou listar algumas dicas e explicá-las em seguida.

 

1. Domine o projeto apresentado

Domine tudo o que você irá apresentar, saiba o projeto inteiro, os "porquês" de cada detalhe, a explicação de cada função.

Estar preparado é o primeiro passo para uma boa apresentação, você não irá travar com as perguntas e dúvidas do seu cliente e poderá falar com mais naturalidade. Não decore um texto corrido, qualquer interrupção cortará sua linha de raciocínio e será catástrofe total. Ensaie em voz alta, leia, releia, cada um com suas técnicas…

 

2. Não enrole

A apresentação do projeto é curta? Não tem problema, encher linguiça vai incomodar e tornar a apresentação repetitiva, desviando a atenção e tornando o projeto todo "chato", dificultando a aprovação.

Leve o tempo necessário sem enrolações para "encher" a apresentação.

 

3. Conteúdo e Material

Porque apresentar o Layout do site em um jpg se você pode criar um flash animado onde o cliente pode navegar na apresentação? Valorize a sua marca e também a do seu cliente.

Quem não gosta de ver sua marca estampada em algum lugar? Eu adoro, seu cliente também. Encarte de cd, não vai levar tempo e o custo é uma impressão.

Interatividade, animação, layout da apresentação impecável. No caso de impressos, cuide para não amassar, manchar. Clientes gostam do paupável – mesmo gostando de evitar impressões por questões de custo (sou pão duro sim!) e também para economizar árvores, né?

No conteúdo não utilize apenas termos técnicos e estrangeiros – mas não os deixe de usar. Mostre que você domina o conteúdo e sabe o que está dizendo, mas não deixe o cliente sem entender nada do que você fala.

Quando perceber dúvidas fale mais devagar, explique melhor. Quem está ouvindo não sabe tanto quanto você. "Explique-me como se eu fosse um burro". 😉 

 

4. Deixe o cliente falar

Absorva as idéias do cliente. Sem dúvida vender uma idéia dele é mais fácil do que vender uma sua. O cliente prefere a voz dele do que a sua, deixe-o falar. Perguntas como "o que achou?" ajudam a captar as idéias dele e sentir onde estão as partes que precisam ser melhores trabalhadas no projeto.

Mas sempre lembrando que ele não é o dono da verdade, absorva as idéias que valem a pena e argumente (não contra, mas sobre…) as que não são tão boas na prática. Se possível traga cases do porquê utilizar outra alternativa e não a dele.

 

5. Revise

Revise. Revise. E antes de ir apresentar não esqueça de revisar. Tudo. O formato do arquivo, se onde será a apresentação vai funcionar, se não tem erros gramaticais, erros de impressão, erros de gravação, erros, erros…

Vale o ditado: quem tem um não tem nenhum.

Além de levar o cd gravado, leve também a apresentação no Pendrive. E o seu notebook, para emergência.

 

6. Revise denovo 

E pronto, agora é só apresentar com calma e sem afobação. Se tiver oportunidade de gravar facilita a correção de erros e cacuetes que não percebemos.

 

Espero que essas dicas (fáceis, que todo mundo sabe mas poucos colocam e prática) ajudemna hora de aprovar aquele layout que está indo para aprovação pela décima segunda vez… 😉

Para finalizar, uma tirinha do K! BLog  que ilustra o poder da apresentação (eu sei que a intenção era alimentar o ódio pelos clientes, eu sei…)

 

 

Mário, o Publicitário

 

E você, o que faz para melhorar sua apresentação e facilitar a aprovação de projetos?

 

ps.: aproveitem a faculdade para terinar bastante suas apresentações,  se você tem dificuldade para apresentar para uma turma – onde sua carreira não está em jogo (ainda), imagine diante de clientes ou chefes? 😉

Sr. Empresário – Porque investir em internet?

Que o mundo corre você já deve saber, certo?

Dia desses estava em um churrasco e meu primo (de cinco anos) estava brincando – com uma câmera digital. Me pediu para empurrar dois carrinhos, jogar para frente, sabe? E ele deitado no chão tirava foto quando eles passasem, para ver quem ganhou.

Na tua infância alguma vez tu imaginou tirar fotos assim "sem motivo"? EU economizava fotos nas excursões de colégio. Pô, a revelação era cara!

Máquina digital, celular, internet… o que isso tem em comum?
Todos deixaram de ser artigo de luxo e estão cada vez mais populares entre toda a camada social (e olha que estamos longe de nivelar as camadas sociais no Brasil).

Segundo a Unctad a Banda larga no Brasil entre 2002 e 2006 cresceu mais de 700%.

Isso mesmo, de 731 mil usuários passou para 5,92 milhões – e continua crescendo (ainda tem o acesso discado…). Estes dados são de 2006, e o crescimento continua. Mas site é supérfluo, certo? Errado.

Em 2006 quase 95% das empresas tinham acesso à Internet, sendo que 89% contavam com banda larga – para os designers e desenvolvedores essa notícia é maravilhosa. Quantos usuários, quantos clientes em potencial, mas a melhor notícia vem agora:

"O alto nível de acesso à Internet pelas empresas, no entanto, contrasta com o fato de que apenas metade das empresas têm website próprio", comenta o relatório.

Terra

Tudo bem, gente navegando, orkut pra lá, orkut pra cá, mas o que minha empresa ganha ao colocar um site na internet?

1. Branding

É o velho ditado: Quem não é visto não é lembrado. E no mercado de hoje se fazer conhecer é indispensável. Inconscientemente (ou não) quando você vai comprar um produto, o conhecido lhe passa mais segurança. Por mais que você nunca o tenha usado, o simples fato de já tê-lo visto antes o torna "mais seguro".

Faça isso com a sua marca – mas contrate um designer para fazê-lo, uma exposição ruim só ira denegrir a imagem da sua empresa. Não ser visto é melhor que ser mal visto, certo? 😉

Ser visto irá trazer retorno a longo prazo, nas prateleiras de mercado ou quando o cliente reconhecer sua propaganda na TV com "olha, a empresa daquele site legal lá".

2. Aproximação dos clientes

Essa "nova geração" tem preguiça – culpa da tecnologia, claro. Eu não abro o guia telefônico para procurar um número. Só em casos extremos, como a vez que não encontrei o telefone do meu plano médico, mas isso não vem ao caso (haha).

Se eu sei o nome da sua empresa e consigo entrar em contato por e-mail eu nem levanto o telefone. Economia para mim – que não vou gastar preciosos minutos telefônicos para uma informação – e para você e seus funcionários, que não vão precisar atender o telefone e ir passando de um para o outro até alguém conseguir resolver.

O e-mail chega, é repassado para o responsável pela área e pronto, problema resolvido.

2.1 Blogs corporativos

O primeiro passo é investir em internet: colocar um site no ar. O segundo é perceber o poder que isso tem e o barulho que a blogosfera¹ faz em cima disso.

Um blog corporativo é a possibilidade de se aproximar mais "pessoalmente" do seu futuro cliente, ou ainda fidelizar os já existentes. Por manter uma escrita mais informal você pode apresentar "de homem para homem" as novidades da sua empresa, sem ter aquele tom (tão) comercial como em uma propaganda por exemplo.

 

3. Vendas

Você vende. Podem ser idéias, produtos, serviços, mas você vende. E não trabalhamos por caridade, então se aproximar dos clientes e ser lembrado não vale nada se não chegar ao objetivo final: lucro.

A agência da ONU ainda afirma em seu relatório que entre as empresas brasileiras engajadas com o "e-commerce", ou transações comerciais pela Internet, 23% realizaram compras pela web em 2006 e 30% de seus lucros vieram de vendas online feitas a partir de seus websites.

Terra

Você tem um site, tem acessos, as pessoas encontram informações, mantém um bom blog corporativo… é hora de começar a vender! Desenvolver uma ferramenta e-commerce para muitos é considerado muito caro e partem para as ferramentas prontas, de custo baixo…

Minha opinião sobre isso?
Muita dor de cabeça.

Você está lidando com dados sigilosos e dinheiro, com a segurança de informações de seus clientes e da sua empresa. Eu posso fazer uma ferramenta de e-commerce e publicar gratuitamente na internet com um único intuito: roubar dados.

 

Segurança

"É grátis, funciona legal e é bonita, vamos usar!"

 

Tempos depois o seu cliente está enlouquecido porque aparecem compras no seu cartão de crédito. E aí?

E-commerce bem feito não resulta em dor de cabeça e sim em vendas e lucros. Porque sai barato?

Pense em quanto você gastaria para abrir uma nova loja em um espaço físico real, pensou? Na internet você vai gastar muito menos – mesmo investindo em bons programadores e designers para isso.

Você não precisa mais de cinco funcionárias para atender os clientes, nem comprar aquele balcão para a entrada. Mantenha o e-commerce com as novidades, faça o bom atendimento e preste atenção no pós-venda. Seu cliente vai voltar.

 

Estes são só três das muitas vantagens que você terá ao colocar sua empresa na internet.

Convencido das vantagens da internet?
Visite meu portfólio para a gente conversar melhor. 😉
(Porque fazer jabá pela internet também funciona muito bem que eu sei)

Espero ter ajudado a esclarecer a idéias de quem pretende investir em internet e também ajudar quem está para fechar aquele contrato mas ainda não conseguiu convencer o cliente de que vale a pena…

¹ blogosfera – nome dado ao conjunto de blogs brasileiros (ou não) por toda a internet.

² blogs – site de atualização rápida, com possibilidade de diversos autor
es que exibe as publicações em ordem cronolóliga inversa (do último publicado para o primeiro). Normalmente escrito de forma informal e com toques pessoais do autor.