SEO: siga o bom-senso, e não as fórmulas prontas

SEO é sem sombra de dúvidas um dos assuntos mais recorrentes nos blogs hoje em dia. Ter um site bem colocado nos mecanismos de busca faz com que a viabilidade de qualquer projeto esteja bem encaminhada.

Sou muito contra a maioria dos posts que vejo por aí, e também muito contra um monte de empresas que ganham em cima de SEO: já vi muita coisa que é puro achismo. Como, por exemplo, regras que são ditas, como:

  • o título da sua página deve ter de 3 a 5 palavras
  • a meta-tag description deve ter até 160 palavras
  • você deve usar entre 5 a 10 palavras-chaves na meta-tag keywords

A última regrinha dessas, que vi, é a seguinte para calcular o peso de uma palavra-chave:

  • x: quantidade de palavras da palavra-chave
  • y: quantidade de vezes que este palavra-chave tem dentro da descrição
  • z: quantidade de palavras da descrição
  • Peso= x*y/z*100%

Tendo calculado o peso, estima-se que ele deve ser maior do que 4%.

Agora… de onde vem isso? De onde alguém tirou essa regra? Já vi empresas cobrando fortunas, do tipo R$30 mil, para fazer a avaliação de um projeto de médio porte, usando um monte dessas regras inventadas por não-sei-quem.

 

Eu ainda sou um defensor do bom-senso; SEO está ligado a coisas como, por exemplo:

  • uso correto da semântica do html (conteúdo no html, layout no CSS)
  • webwritting bem feito (textos sucintos, que vão direto ao ponto)
  • escolha correta das keywords (poucas, mas bem escolhidas), tentando pegar as que aparecem na description, título da página e conteúdo (só isso já dá um peso grande para cada keyword)

Quero ler o livro que o Google lançou sobre SEO; mas eu dúvido que lá eles dêem o how-to de como são calculados os fatores do Page Rank e afins. Aposto que devem falar muito mais sobre conceitos, bom-senso e boas práticas na construção do seu website do que dar formulateas prontas para calcular índices na sua página.

Sugiro uma lida nesse texto sobre SEO e como o Google posiciona os resultados de busca; nada de regrinhas, formulinhas prontas. O bom-senso e a boa construção de um projeto, mais a utilização de técnicas não-invasivas – ou blackhat SEO – são a chave.

SEO e como o Google posiciona seus resultados de busca

SEO é o conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados naturais nos sites de busca, segundo definição da Wikipedia.



Quando um robo de busca faz o seu trabalho, os principais levados em conta são:

– escrita semântica do código html entregue a eles, conhecido como Web standard

– uso das metatags description e keywords, aplicando conteúdo significativo para as mesmas (obs.: o Google possui o serviço, https://adwords.google.com/select/KeywordToolExternal, que analisa o conteúdo da página e sugere keywords, e o http://www.google.com/trends, onde pode-se pesquisar o histórico de busca de qualquer palavra-chave ou termo, fazendo um comparativo)

– evitar ao máximo referências inexistentes, ou link quebrados

– atualização constante do conteúdo

– termos relevantes no conteúdo da página (usar no conteúdo termos que os buscadores associam como sendo relacionados ao tema principal da página)





Google

O mais famoso sistema de buscas de site, o Google, se utiliza além desses fatores previamente citados, do conceito de Page Rank para posicionar um determinado site nos resultados das suas buscas. O Page Rank é um cálculo complexo que o Google (definidora do conceito de Page rank) não expõe, mas que se sabe que é calculado a partir da quantidade de referências (links) existentes em outras páginas e dos seus respectivos Page Ranks. Ou seja, quanto mais referências em páginas com bons Page Ranks o site tiver, melhor será o seu Page Rank, como se fosse uma espécie de votação.





Estratégias para aumentar referências ao site:

  • disponibilização de feeds (RSS): com isso, qualquer pessoa que visita o Portal CI pode assinar o feed e receber automaticamente no seu leitor de feeds as últimas notícias (ter em mente que a atualização deve ser constante, caso contrário o usuário perderá interesse em assinar o feed)
  • marketing viral: uso de redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter, ) blogs e/ou outros serviços (Youtube) para disseminar a informação disponibilizada em um site ou ou um serviço (e consequentemente disseminam-se referências). Com isso, escolhem-se pontos estratégicos para divulgar uma determinada informação e esses próprios meios (os usuários) começam a disseminar essa informação, passando-a para frente (daí vem o uso do termo vírus, fazendo alusão de que a informação se auto-dissemina, semelhante a uma epidemia)
  • parcerias com demais sites da mesma área: contribuir com a publicação de conteúdo em outros sites e aceitar publicações dos outros sites (com isso, tem-se troca de referências entre sites que tratam de assuntos similares, agregando valor ao Page Rank)
  • facicitar a inclusão das páginas em redes sociais: possibilitar ao usuário, através de links de fácil acesso, incluir um conteúdo específico em serviços como del.icio.us, Digg, Technoratti, etc…
  • ações através de e-mail marketing direcionado a um público-alvo (que deve ser definido qual é após um estudo dizendo qual o perfil que a campanha deve atingir), hotsites, exposições pagas em outros sites, estimulando o acesso dos usuários e fomentando o marketing viral
  • disponibilização de widgets: uma nova tendência na web é a possibilidade dos usuários adicionar, a uma rede social (Orkut, Open Social, Facebook, etc…) ou start-page (hNetvibes, iGoogle) que ele participa, um determinado serviço de um site ou de outra rede social. Por exemplo, a American Airlines disponibilizou um widget, disponível para o Open Social (e em breve Orkut) com o qual o usuário pode fazer buscas de passagens aéres (http://www.google.com/ig/directory?url=www.labpixies.com/gadgads/aa/aa_ie_link_site.xml).



Google Adwords

É o serviço do Google onde palavras-chave são vendidas e, quando uma busca é efetuada se utilizando de uma dessas palavras-chave, um anúncio ( com conteúdo definido pelo cliente) é exibido na página de resultado. Usar a combinação do Google Trends (que analisa quais as palavras mais procuradas), Google Keyword Tool (que sugere palavras-chave) e o Google Analytics (serviço de análise do comportamento dos usuários que chegaram ao seu site) são importantes para definir o ponto de partida da campanha, ou seja, definir quais as palavras-chave que devem ser compradas e o formato do anúncio, bem como devem ser utilizadas no decorrer da campanha para efetuar qualquer alteração necessária.

 

Existem vários sites e blogs especializados no assunto. Indico uma boa pesquisa (nos sites buscadores! hehe) para ler mais a fundo a respeito 😉