Limitar caracteres utilizando Javascript

Continuando meus estudos com javascript, para completar parte do meu script de manipulação de XML com jQuery eu precisava limitar os caracteres de um dos resultados obtidos no XML, mas noob que sou em Javascript apanhei bastante para fazer isso – e como estava offline a tarde toda, não rolou.

 

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Como eu já comentei, sou bastante noob no Javascript e existe uma função nativa para limitar os caracteres de uma variável, portanto aqui vai a solução que o Chris deu nos comentários, melhor que a solução que fiz.

A função subsrt() permite selecionar os caracteres de uma variável, por exemplo:

var jujuba = "Haduken neles!";
var jujuba2 = jujuba.str(0,7);
var jujuba3 = jujuba.str(8,13);

No exemplo acima, teriamos como resultado as seguintes variáveis:

jujuba2 = Haduken
jujuba3 = neles

Como eu não sabia da existência da função substr() eu fiz uma função para limitar caracteres, que funciona bem mas é totalmente inútil visto que isso pode ser feito com apenas uma linha.

Manterei o post original e a função abaixo apenas para fins de estudo e exemplo, mas se seu único intuito é limitar os caracteres de uma variável sua resposta está aí em cima.

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Voltei a procurar uma solução para o problema agora a noite, e baseado no script de retirar acentos com Javascript fiz algumas alterações para focar no que eu queria.

Criei uma função que limita os caracteres de uma variável, e funciona de forma bem simples:

function limita(str,limite) {
   nova=´´;
   for(i=0;i<limite;i++) {
      nova+=str.substr(i,1);
   }
   return nova;
}

As duas variáveis da função são:

str – é a variável que você vai "cortar"
limite – número de caracteres máximo para a variável

Por exemplo, se eu chamar a função limita("Haduken neles!",4) meu resultado será apenas os 4 primeiros caracteres: Hadu.

Simples porém funcional, não sei se existe alguma função do javascript para limitar os caracteres (como o left, no asp). Tentei utilizar o length, mas nenhuma das tentativas funcionou, por hora a solução será esta. 🙂

Plágio: a desgraça da internet

Estava eu circulando pelas comunidades do Orkut sobre design (e web) garimpando tópicos diferentes de "avaliem" "ajuda urgente!" e encontrei um tópico do Thiago Canudo sobre o plágio na web, em que ele apresentou uma cópia do seu portfólio.

Não conheço o Thiago nem seu trabalho, mas sou totalmente contra o plágio. Pera lá, se inspirar é uma coisa e acho isso ótimo em qualquer profissão. Indústrias, empresas, comércio e pessoas se inspiram na concorrência que deu certo, mas roubar projetos é um pouco diferente de inspiração.

Sei que na web é "comum" essa inspiração demasiada em sites alheios, mas o que me deixou realmente puto apavorado chateado foi o comentário de alguns colegas de profissão que, de certa forma, defenderam o plágio como uma necessidade do mercado.

Necessidade do mercado são bons profissionais, isso sim!

Não sei se eu que sou chato e idealista demais, mas qualquer projeto de criação é protegido por direitos sobre propiedade intelectual. Eu dediquei meu tempo, meu estudo, conhecimento, computador, meus livros e revistas, minha saúde (coluna e visão agradecem quando saio do computador…) e talvez meu final de semana para projetar um layout, para montar um html semântico, para reduzir a folha de estilo e conseguir fazer tudo sem Flash ou Javascript.

E aí, em dois dias um mané que pensa ser profissional (mas não é e culpa o mercado) copia todo o meu trabalho porque um cliente manda?

Sinceramente eu não tenho grande preocupação com isso, então não pensem que estou surtando ou achando que vou perder mercado, que o mundo vai acabar por isso. Tenho paixão pelo mercado, pelo trabalho e argumento suficiente para não plagiar.

Fábrica de layouts

Essa é nossa agência de dezaim!

Quem bloga certamente (aí estão só 3 exemplos…) já sofreu com algum tipo de plágio. É layout, é nome, texto, imagens, tudo… e os blogueiros profissionais lutam contra isso. Agora um cara que trabalha com internet também é plagiado… por um "colega"?

Os clientes que buscam preço apenas… estes que procurem alguém que saiba o preço do seu plágio trabalho. Eu trabalho com projetos pequenos, com raríssimas excessões, mas um cliente que exige um plágio não é um bom cliente. Você que está no mercado sabe disso, evite este tipo de cliente. Corra, jogue o preço (várias vezes) acima do que ele pode pagar, diga que não pode fazer, escape.

Você pode até perder o cliente, mas ele não valeria a pena. No tópico em questão eu entrei em um conflito de um debate que foi produtivo com o Fulano de Tal*, que comentou o seguinte:

No entanto, é o velho confronto: conta$ no final do mês VS. ética…
Tento seguir teu pensamento, no entanto…
O cliente tem $empre razão… Me$mo q não tenha! 😉
Infelizmente não cheguei nesse patamar de poder dispensar trabalho… :((
Cobro mais caro, mas não dispenso…
E, é isso, se te clonaram é pq vc é bom! Encare como um ´elogio´, tb…

Já comentei aqui sobre o meu pensamento do cliente tem sempre razão, discordo. O cliente nem sempre tem razão e é você que deve dizer isso para ele! Da forma certa, claro, mas deve dizer o que é certo ou errado.

A resposta veio irônica e decepcionada da minha parte:

"E, é isso, se te clonaram é pq vc é bom! Encare como um ´elogio´, tb.."

Putz, vai parecer implicância, mas não é mesmo… hehe
Cara, encarar como um elogio? Deve ser por isso que a Adobe e Microsoft adoram ter seus programas pirateados.

"É bom, por isso eles pirateiam. Consideramos isso um elogio."

Já é desanimador ver as "pessoas normais" plagiando, agora os profissionais (hã?) achando isso normal é o cúmulo. Se a gente não reclamar, ofender, processar, ninguém vai…

O Fulano disse que é contra o plágio, mas o faz por exigência de clientes. Ser profissional não é executar tudo o que o cliente manda, nunca vai ser. Aprenda isso o quanto antes.

– Doutor, eu gostaria de ter uma cicatriz na cara, igual o Scarface.
– Mas Guilherme, uma cicatr…
– Pega o bisturi e corta.

Contas a pagar, filhos para criar, tudo bem que a realidade é bem diferente da minha, mas nem por isso desvalorizo o trabalho alheio. Não consegue se encaixar no mercado? Estude, faça cursos, melhore seus projetos, se especialize, evolua! Ou procure outros mercados.

Mais um scrap meu, entre as respostas.

Copiar o trabalho de alguém é assinar que tu não valoriza m* do teu trabalho – e isso tudo bem, é teu. Mas menosprezar o trabalho DO CARA QUE TU TA COPIANDO é uma puta pilantragem.

Te desejo sorte neste mercado que tu diz ser horrível, eu afirmo que ele é muito bom.

Me lembrou o comentário que o Thiago deixou neste post sobre carreira,

"O engraçado é que: quem entra no mercado só fala bem dele. Quem não entra só fala mal rs."

Thiago R.

Isso não é pessoal com o Fulano, mas o exemplo foi tão bom que serviu para a criação deste artigo.

A minha pergunta é, você não está ganhando o suficiente com seus projetos, as contas estão atrasando, conta entrando no vermelho… você roubaria um carro por isso?

Eu iria me especializar ou procurar um segundo trabalho.

* Fulano de Tal – nome fictício para manter o anonimato do macaco sujeito que acha que se o cliente manda, tem que copiar.