Iniciando o Sublime do terminal no Mac OS

Apesar de gostar do Notepad++ e do Komodo, eu não me arrependo de ter mudado para o Sublime Text 2, comecei a usar ele no Linux e continuo no Mac (não sei como é o desempenho dele no Windows, mas deve ser bacana também).

Com o tempo de uso, executar tarefas no terminal é bem mais rápido do que em uma interface gráfica, então é comum estar sempre com um terminal aberto, certo?

Que tal iniciar o Sublime (ou qualquer outro aplicativo que você usa com frequência) através do terminal?

Quer abrir o projeto Eu Compraria?

sublime www/eucompraria

Ou ainda:

cd www/eucompraria
sublime.

Entendeu, né?

 

Executando o Sublime pelo terminal no Mac OS

Primeiro você precisa saber onde está instalado o Sublime, se você instalou no local padrão (Applications) e digitar:

open /Applications/Sublime\ Text\ 2.app/Contents/SharedSupport/bin/subl

Se o Sublime abriu, você está pronto para criar um atalho. Se não abriu, você precisa descobrir onde ele está instalado para pegar o caminhodo "subl".

Para uma aplicação ficar disponível diretamente no terminal ela deve estar em algum diretório listado nas configurações do seu bash_profile, isto é assunto para outro post e provavelmente o seu /usr/local/bin é um destes diretórios, portanto vamos para o próximo passo: criar um link simbólico.

Digite no terminal:

ln -s /Applications/Sublime\ Text\ 2.app/Contents/SharedSupport/bin/subl /usr/local/bin/sublime

Caso você queira mudar o atalho que você deverá digitar no terminal, mude o sublime negritado no comando aí em cima para o que você desejar.

Pronto, seu sublime deve estar funcionando diretamente pelo terminal do seu mac, para testar digite

sublime

Ou ainda:

sublime nome-de-um-diretorio

 

Espero ter ajudado!

Zen Coding agora é Emmet

Emmet é uma ferramenta que substitui o Zen Coding, uma série de snippets de código que tornam o desenvolvimento mais ágil.

 

Nunca fui um adepto fervoroso do Zen Coding, tinha ele instalado mas não aproveitava muito o que ele tinha para oferecer. Agora, trabalhando apenas como freelancer, resolvi apostar mais no Emmet para ver se me ajuda a produzir mais.

Para mais informação, leia também:

10 razões para programar em par

Esse ano estou experimentando várias metodologias a fim de aumentar minha produtividade, seguindo as regras da #startupddadepressao o negócio para aumentar a produtividade é: não dormir, não ter vida, work work work.

Brincadeiras parte, estou testando algumas metodologias de organização e produtividade. Em casa criei um kanban board para gerenciar tarefas e prioridades do And After e principalmente do lançamento da loja de camisetas do Eu Compraria!

Kanban board

Meu board a alguns dias

Também venci um preconceito que tinha e comecei a experimentar a técnica do Pomodoro (eu tinha um preconceito forte, achava bem babaca até experimentar). No iG eu e um colega testamos em um projeto a programação em par (sempre acreditei nas vantagens, mas nunca tinha testado efetivamente) e o resultado também foi bacana, mas isso vou relatar em outro post.

A programação pareada pode ser bastante desconfortável no início (eu senti isso), pois a maioria dos desenvolvedores estão acostumados a ter uma máquinada, ver seus e-mails e manter aberto um comunicador instantâneo que nem sempre é utilizado para trabalho. Compartilhar um computador e não ter acesso o tempo todo a seu e-mail ou comunicador pode ser desconfortável no início, mas temos que concordar que são matadores de produtividade (com o Pomodoro essa queda de produtividade é reduzida). Eu e um colega utilizamos a técnica do pareamento para um projeto, começou com debates de "como vamos fazer", foi para "como vamos implementar" e aí sentamos juntos e começamos – percebemos que ficou mais fácil programar, uma feature que nem eu nem ele faríamos sozinhos em menos de dois dias foi desenvolvida em um dia, com boa qualidade.

Comentei com a Bia que tava gostando, e ela me encaminhou um e-mail com 10 razões para utilizar a programação em par:

  1. Melhora a disciplina: pares são mais propensos a fazerem a coisa certa e são menos propensos a fazerem pausas longas.
     
  2. Maior qualidade: o trabalho é feito e revisado constantemente por duas pessoas. As soluções são mais simples e com menos erros.
     
  3. Fluxo de trabalho: a atenção e foco no trabalho são mais fortes. Um ajuda o outro a manter o foco no trabalho e criar um fluxo contínuo de produção. Este fluxo é mais resistente a interrupções: enquanto um lida com a interrupção o outro continua trabalhando.
     
  4. Melhora a moral: trabalhar coletivamente traz mais satisfação e reconhecimento. As amizades são fortalecidas e novos laços de amizade são criados.
     
  5. Propriedade coletiva: trabalhando em par, e rotacionando periodicamente os pares, todos ganham um conhecimento integral de todas as partes de um projeto.
     
  6. Mentoring: um par mais experiente ensina um par menos experiente a aprender durante do projeto. A troca de conhecimento é mais eficiente e rápida.
     
  7. Multi-disciplinaridade: a troca de experiência entre os pares proporciona a formação de um perfil multi-disciplinar. Isso significa que, além da competência técnica que domina, cada integrante do par pode aprender sobre outras competências e ter acesso a outros conhecimentos.
     
  8. Auto-gerenciamento: quanto mais as pessoas trabalharem em par, e rotacionarem os pares, mais auto-organizadas e auto-gerenciadas as equipes serão.
     
  9. União do time: as pessoas se conhecem melhor quando trabalham em par e ficam mais unidas, criando entrosamento e sinergia no trabalho.
     
  10. Menos interrupções: as pessoas são mais relutantes em interromper um par do que interromper alguém sozinho.

 

Concordo com todas elas, que tal você testar a programação em par em algum projeto / tarefa? Conte como foi nos comentários!

Dois monitores no seu pc: algumas impressões a respeito

No último final-de-semana comprei um monitor novo. 22´ polegadas LCD, widescreen. O preço? R$800
Por coincidência, no começo dessa semana me foi informado (prometido?) um novo monitor no meu trabalho (acho que um de 19´´).
Enquanto os dois não chegam, me veio aquela idéia: "Hummm, porque não utilizar dois monitores ao mesmo tempo?" e fui googlar para ver o que as pessoas por aí acham disso, quais os benefícios, quais os requisítos, como configurar…

 

Até um tempo atrás, pra ter dois monitores funcionando eram necessárias duas placas de vídeo. Ou seja, além do custo de ter dois monitores, vinha junto o custo das duas placas. Mas – ainda bem – ao mesmo tempo em que o valor dos monitores veio caindo (junto com uma qualidade absurdamente melhor), as placas de vídeo se tornaram mais poderosas e hoje já é possível encontrar muitas no mercado que possibilitam o uso de um segundo monitor. Segundo esse post do INFO Online, "todos os modelos com chip GeForce4 Ti (da nVidia) e as ATI Radeon 9000 ou superiores trazem a opção de usar dois monitores"

A maior parte das placas possui uma entrada VGA (aquela comum) e uma DVI (comumente para monitores LCD); caso nenhum dos seus monitor tenha saída para DVI, pode-se encontrar adaptadores DVI-VGA no mercado (leia aqui um pouco sobre os conectores de vídeo e como eles trabalham). Não me lembro de cabeça de placas de vídeo com duas entradas VGA, mas diz o Google que há! hehe
*e você ainda pode ter uma segunda placa de vídeo (slot PCI ou AGP?) caso a sua original não tenha


Exemplo de placa de vídeo com um slot VGA e um DVI

A maior parte dos sistemas operacionais oferecem suporte a esse uso; o Windows desde a versão 98 possui, as distribuições do Linux também.
Como configurar? Ainda não sei, pois não tive que colocar a mão na massa ainda. Mas pelo que vi, os próprios sistemas operacionais já estão preparados para isso e oferecem interfaces bem intuitivas – e em breve, como terei que fazer isso para o Windows XP e para o Ubuntu – coloco um how-to; mas já vi que pipocam em blogs e sites especializados tutoriais de como fazê-lo.

Acho bacana também citar que, dizem as lendas, ou melhor, algumas pesquisas, que o ganho de produtividade quando se passa a usar um segundo monitor é significativo. Claro, isso depende muito da pessoa, das tarefas que ele efetua, do tempo de utilização (qualquer mudança com o ambiente de trabalho acarreta uma diminuição da produtividade nos primeiros dias, até se acostumar. E eu senti bem isso quando passei a usar o Compiz no Ubuntu).
Pesquisas, desde as mais otimistas até as pessimistas, apontam ganhos entre 10% até 50% em alguns casos. (Veja esse post e esse artigo sobre a produtividade com um segundo monitor)

Bem, eu ainda vou passar por essa mudança nos próximos dias, então depois eu posto aqui qual a minha impressão sobre esse uso. Inclusive estou querendo ver como vou me virar com o uso do efeito do cubo na área de trabalho do Compiz no Ubuntu com um segundo monitor – receio que virará uma bagunça no começo. Mas aí é outra história!

Ah, indico esses dois links como leitura a respeito para quem se interessar 🙂
http://info.abril.com.br/dicas/arquivos/saiba-como-usar-dois-monitores-num-unico-900.shtml
http://www.efetividade.net/2007/04/06/2-monitores-no-seu-pc-ganhe-produtividade-e-reduza-o-stress/