Dois monitores no seu pc: algumas impressões a respeito

No último final-de-semana comprei um monitor novo. 22´ polegadas LCD, widescreen. O preço? R$800
Por coincidência, no começo dessa semana me foi informado (prometido?) um novo monitor no meu trabalho (acho que um de 19´´).
Enquanto os dois não chegam, me veio aquela idéia: "Hummm, porque não utilizar dois monitores ao mesmo tempo?" e fui googlar para ver o que as pessoas por aí acham disso, quais os benefícios, quais os requisítos, como configurar…

 

Até um tempo atrás, pra ter dois monitores funcionando eram necessárias duas placas de vídeo. Ou seja, além do custo de ter dois monitores, vinha junto o custo das duas placas. Mas – ainda bem – ao mesmo tempo em que o valor dos monitores veio caindo (junto com uma qualidade absurdamente melhor), as placas de vídeo se tornaram mais poderosas e hoje já é possível encontrar muitas no mercado que possibilitam o uso de um segundo monitor. Segundo esse post do INFO Online, "todos os modelos com chip GeForce4 Ti (da nVidia) e as ATI Radeon 9000 ou superiores trazem a opção de usar dois monitores"

A maior parte das placas possui uma entrada VGA (aquela comum) e uma DVI (comumente para monitores LCD); caso nenhum dos seus monitor tenha saída para DVI, pode-se encontrar adaptadores DVI-VGA no mercado (leia aqui um pouco sobre os conectores de vídeo e como eles trabalham). Não me lembro de cabeça de placas de vídeo com duas entradas VGA, mas diz o Google que há! hehe
*e você ainda pode ter uma segunda placa de vídeo (slot PCI ou AGP?) caso a sua original não tenha


Exemplo de placa de vídeo com um slot VGA e um DVI

A maior parte dos sistemas operacionais oferecem suporte a esse uso; o Windows desde a versão 98 possui, as distribuições do Linux também.
Como configurar? Ainda não sei, pois não tive que colocar a mão na massa ainda. Mas pelo que vi, os próprios sistemas operacionais já estão preparados para isso e oferecem interfaces bem intuitivas – e em breve, como terei que fazer isso para o Windows XP e para o Ubuntu – coloco um how-to; mas já vi que pipocam em blogs e sites especializados tutoriais de como fazê-lo.

Acho bacana também citar que, dizem as lendas, ou melhor, algumas pesquisas, que o ganho de produtividade quando se passa a usar um segundo monitor é significativo. Claro, isso depende muito da pessoa, das tarefas que ele efetua, do tempo de utilização (qualquer mudança com o ambiente de trabalho acarreta uma diminuição da produtividade nos primeiros dias, até se acostumar. E eu senti bem isso quando passei a usar o Compiz no Ubuntu).
Pesquisas, desde as mais otimistas até as pessimistas, apontam ganhos entre 10% até 50% em alguns casos. (Veja esse post e esse artigo sobre a produtividade com um segundo monitor)

Bem, eu ainda vou passar por essa mudança nos próximos dias, então depois eu posto aqui qual a minha impressão sobre esse uso. Inclusive estou querendo ver como vou me virar com o uso do efeito do cubo na área de trabalho do Compiz no Ubuntu com um segundo monitor – receio que virará uma bagunça no começo. Mas aí é outra história!

Ah, indico esses dois links como leitura a respeito para quem se interessar 🙂
http://info.abril.com.br/dicas/arquivos/saiba-como-usar-dois-monitores-num-unico-900.shtml
http://www.efetividade.net/2007/04/06/2-monitores-no-seu-pc-ganhe-produtividade-e-reduza-o-stress/
 

Alterando o desktop e as janelas do Windows

Nada melhor do que poder alterar a cara do seu sistema operacional, tornando o ambiente mais agradável e produtivo. Nesse post, eu falei de como fazer isso no Linux usando o Compiz Fusion.
Mas, também é possível fazer essas coisas bacaninhas se você usa Windows; seguem algumas possibilidades:

Cubo na área de trabalho
Muito parecido com o efeito mais famoso (e que mais chama a atenção) no Compiz, é possível você ter um desktop em forma de cubo, com várias áreas de trabalho disponíveis. Esse é o YodM3D.

 

Alternador de janelas
Existem duas boas opções. Uma delas é o 3DFlip, no qual você pode fazer a troca das janelas (pelo Alt+TAB) com um efeito 3D.

Outra opção, e que requer menos hardware, é o DExpose2. Com ele, um simples F9 faz com que todas suas janelas sejam mostradas na tela e, a partir daí, você pode navegar entre elas.

 

Organizador de área de trabalho
A sua área de trabalho deve ser um ponto de partida para chegar às pastas e aos aplicativos mais usados, por isso deve ser organizada. E deve estar sempre acessível. Com o deskOnTop, você tem um link rápido através de um ícone na sua taskbar que dá um acesso rápido ao desktop, sem precisar minimizar todos os outros aplicativos.

 

Existem muitos outros aplicativos que podem te ajudar a customizar a área de trabalho. No MakuUseOf há um post a respeito, com diversos outros links 😉

 

Referência: http://www.makeuseof.com/tag/10-tools-to-overhaul-your-windows-interface/

Compiz Fusion

Todo usuário do Linux deve ter ouvido falar do Compiz Fusion, a fusão entre o Beryl e o Compiz. Beryl e Compiz eram projetos da comunidade com o mesmo propósito: ser um gerenciador de janelas e desktop (conhecidos como composite window manager) que permite inserir efeitos e alterar a interface gráfica. Num certo momento, os "cabeças" de ambos projetos perceberam que ambos tinham a mesma finalidade e que seus avanços estavam indo devagar demais, então resolveram juntar os dois projetos e criar o Compiz Fusion. A primeira versão fi lançada em Agosto de 2007.

Compiz Fusion

Veja abaixo um vídeo do que o Compiz Fusion é capaz de fazer, ele é auto-explicativo 🙂

O Compiz Fusion é ideal para quem quer customizar a interface gráfica do Linux, seja para ganhar uma usabilidade maior – um dos chamarizes é a opção de você criar o seu desktop em forma de cubo, ganhando 4 áreas de trabalho, ou poder colocar uma dock semelhante à do Mac, ou ainda usar efeitos que deixam seu trabalho mais divertido.

Dock
Exemplo de uma dock que pode ser usada com o Compiz Fusion

O Compiz Fusion hoje em dia trabalha muito bem em cima tanto do Gnome quanto da KDE. Tutoriais na net de como instalar, existem em profusão, informando como fazer para cada versão de cada distro. Minha experiência é de ver o Compiz Fusion rodando no Ubuntu e no Redhat, e a performance vem melhorando a cada release. (Obs.: uma placa de vídeo de 256mb já da conta). E vale ressaltar também que, sendo um projeto da comunidade e que é muito procurado pelos usuários, atualizações são constantes: bug fixes e novos plugins são disponibilizados com uma velocidade incrível 🙂