Apagar todos arquivos de um tipo nas pastas e subpastas no linux

Usando o linux (Ubuntu, no meu caso), sempre tenho que gerar pacotes de arquivos com atualizações das mais diversas, para enviar a clientes. Como usamos o SVN para gerenciamento de versões, repositórios e afins, sempre gerava os pacotes (zip ou rar) com um monte de arquivos do cliente SVN usados internamente por ele para gerenciar as versões dos arquivos. Com isso, o .zip sempre ficava bem maior do que eu queria.

Então, pesquisei e vi que, para apagar arquivos com uma determinada extensão de uma pasta e sub-pastas, é só ir no console e digitar:

find sua_pasta -iname ".extensao" -exec rm -fr {} ;

Por exemplo:

find /home/user/dev/cliente1 -iname ".svn" -exec rm -fr {} ;

Veja mais sobre como apagar pastas no Linux.

Atualizando o Ubuntu – do 8.04 pro 8.10

A versão estável 8.10 do Ubuntu, chamada de Intrepid Ibex, foi lançada essa semana. Ainda não atualizei a minha por total falta de tempo, mas já vi que para quem vai fazer a atualização a partir do 8.04 é necessário mudar algumas coisas na configuração dos canais de software. Isso ocorre porque o a versão 8.10 não é uma versão Long Term Suport (LST).

O que é necessário fazer, então, para habilitar a atualização?

Habilitar nos Canais de Software (Sistema -> Administração) a atualização por Versão Normal, na aba Atualizações

 

Feito isso, o Gerenciador de Aplicações automaticamente vai habilitar a opção de atualizar a versão do Ubuntu para a 8.10.

 

Tirado do site oficial do Ubuntu, que dá mais explicações para upgrade a partir de outras versões: http://www.ubuntu.com/getubuntu/upgrading

Ubuntu 8.10 – veja as novidades

Daqui duas semanas, no final de Outubro, será lançada a nova versão do Ubuntu, a 8.10, batizada de Intrepid Ibex. Segue, abaixo, uma lista de algumas das mais significativas mudanças.

Atualização do GNOME
O ambiente gráfico será atualizado para a versão 2.24 (release notes completo: http://library.gnome.org/misc/release-notes/2.24/)

Conectividade 3G
Entre as novidades da nova versão da distro, encontramos um aperfeiçoamento na utilização e suporte para conexões 3G(claro que não era difícil, mas nada melhor que simplificar ainda mais o processo).

Kernel 2.8.27
Atualização do Kernel do linux usado com várias melhorias e correções.

Conta Guest para visitantes
Se você sempre pensou que poderia haver uma conta default para usuários hóspedes, agora sua idéia passará para o plano real. O novo Ubuntu criará usuários temporários(que por questões de segurança não terão acesso a nenhuma informação de outros usuários cadastrados no sistema nem acesso à escrita na máquina) para utilização de funções básicas e emergenciais no sistema.

Maior segurança para seus dados pessoais
Outra coisa boa na próxima versão Ubuntu é um novo diretório privado(~ / Privado), o qual não será acessado por outros usuários (pois terá permissão chmod 700). E o que o torna melhor ainda: este diretório é criptografado!

Melhoria no gerenciador de pacotes de atualizações
Sabe quando você atualiza todos os seus repositórios e sistema fazendo aquele upgrade que deixa vários pacotes “bagunçados”? Pois é, a nova versão do Ubuntu oferecerá um sistema de limpeza que lhe auxiliará quanto a esta “baguncinha” em seu sistema.

Instalação por pendrive
Imagine que você demorou dias para convencer uma pessoa a usar o Ubuntu devido às vantagens trazidas e, justamente na hora de instalar você esqueceu o CD ou não pôde levá-lo devido ao tamanho! Agora o Ubuntu poderá ser instalado diretamente de um pendrive.

Melhor usabilidade no instalador do sistema
O instalador do Ubuntu, que ainda não havia sido modificado desde a criação do sistema, finalmente será atualizado, recebendo um visual mais prático.

Drivers
Novos drivers serão adicionados(entre eles, os de algumas impressoras, o que para muitos que sofrem como eu utilizando a Lexmark X3470, pode ser quase uma conquista).

Gerenciar as fontes pelo GNOME
Quanto ao “fontconfig” no qual temos de modificar manualmente o arquivo de configuração das fontes, trata-se de ser alterado. Um confortável GUI nos permitirá alterar as nossas configurações de fontes no GNOME. É especialmente útil quando muitos usuários trabalham em um computador.

Abas no Nautilus
Finalmente foi criado um sistema de abas para o Nautilus. Agora poderemos criar divisões para facilitar nossa navegação nos arquivos.

Melhoria na pesquisa do gerenciador de pacotes
Foi implementada uma atualização no Synaptic a qual fará com que suas pesquisas retornem os resultados em um momento. Basta escrever o que você está procurando (por exemplo, “áudio”) e os resultados serão exibidos quase que instantâneamente(e você nem precisa pressionar a tecla Enter)

 

Por curiosidade, segue abaixo o wallpaper oficial da nova versão:

Como rodar versões diferentes do IE – para Windows, Mac e Linux

Uma das maiores dificuldades para quem desenvolve interfaces – ou seja, escreve html/CSS e programa com javascript – é conseguir testar tudo em diferentes browsers. Todos sabemos que seguir os padrões não é suficiente; se preocupar em seguir o DOM não isentará o projeto de erros (e muito mais).
E uma dos maiores complicadores é quando você quer testar algo em versões diferentes do Internet Explorer, que é ainda o browser mais usado (como falei nesse post). Nativamente, não é possível rodar versões diferentes no IE no Windows. Quanto menos rodar algum IE no Mac ou num Linux.
Mas, existem algumas formas de se fazer isso, ajudando nosso trabalho:

 

IE3, IE4, IE5, IE5.5, IE6 no Windows (MultipleIEs)

Permite você instalar todas as versões da 3 até a 6, e rodar ao mesmo tempo. Baixe aqui.
Você pode baixar aqui a versão 7 para usar com o MUltipleIEs.

 

IE5, IE5.5, IE6 no Mac – ies4osx

A maneira mais produtiva seria instalando o Parallel ou uma VMWare, mas esses são aplicativos pagos. De graça, o ies4osx permite você instalar todas as versões da 3 até a 6, e rodar ao mesmo tempo. Veja aqui como fazer download, instalar e configurar

 

IE5, IE5.5, IE6 no Linux – ies4linux

Semelhante ao ies4osx, aqui você pode baixar um instalador das versões 5, 5.5 e 6 do IE para o Linux e ver como configurar.

Para o Linux, existe ainda a possiblidade de você usar uma VMWare e instalar versões do Windows. Uma VMWare te dá, resumidamente, a possibilidade de rodar instâncias de outros sistemas operacionais numa máquina virtual dentro de outro SO. Atualmente, eu tenho usado essa aqui, rodando o Windows XO dentro do Ubuntu 8.04, e funciona que é uma beleza.

Do Windows para o Ubuntu

Certo dia, anos, resolvi usar linux. Eram muitas distros diferentes, pouca informação na web, e muita confusão.
Fui instalar, e… nada funcionava. Acho que instalei o Red Hat (não me lembro qual release): demorado, complicado, a interface gráfica pesada demais.
Deixei de lado, pois não tinha tempo na época de ir a fundo e me dedicar a usar um novo sistema operacional.

E o tempo foi passando, e jamais que eu encontrei esse tempo. Até que, por indicações de amigos e vendo muitos artigos na web, me deparei com o Ubuntu. Uma distro do linux que promete, entre outras coisas, primar pela usabilidade e acessibilidade (independente do país e língua de origem do usuário), ser de fácil uso para os usuários domésticos (prometendo uma fácil adaptação para quem vem de outros sistemas operacionais) e ser totalmente livre – e grátis.

Quando fui instalar, já vem a primeira surpresa. Você pode baixar do site (que, inclusive, tem versões em várias línguas – versão em português-br) ou pedir para enviarem o CD de instalação para sua casa. Tentei a segunda opção e, voilá, 1 semana depois estava o CDzinho em casa pronto para eu usar.

A instalação é simples (tão quanto a do Windows) e mais rápida.
Tudo muito fácil de configurar, intuitivo, e já vem por instalados padrão com navegadores (Firefox e Opera), editores de texto, planilha, etc… (Open Office), players de vídeo e música, e muito mais.
Um ponto muito positivo é que, se você precisar instalar um novo software, não é necessário baixar o arquivo de um site ou ftp, rodar um script de instalação, configurar, etc… só é necessário escolher em um gerenciador de atualizações novos softwares a serem instalados, e o próprio Ubuntu faz o trabalho de ir ao servidor, buscar, instalar e tudo mais. E, também, procurar no futuro atualizações.

Com tudo isso, para quem é desenvolvedor web – deixando de lado aqueles que usam tecnologias proprietárias (leia-se Microsoft na maioria dos casos)-, acabou aquele problema de usar uma cópia pirata do Windows, uma outra pro Photoshop, outro do Office, outra do Macromedia Studio, e por aí vai…

Algumas ressalvas apenas:
– se você é desenvolvedor Flash, não há o que fazer. O choro é livre, e ter o Macromedia Flash é essencial.
– quer testar as seus sites no IE? Existe um aplicativo chamado IEs4Linux, que pode ser baixado aqui. Funciona bem, mas só tem até a versão 6. Há um tutorial nesse site, http://webexpose.org/2007/01/07/internet-explorer-7-on-linux/, explicando como expandir o IEs4Linux para o IE7. Testarei em breve (prometo cumprir essa promessa!).

Existe, ainda, a opção de rodar o Windows através da Virtualbox, dentro do Linux. Nunca usei, sei apenas que é necessário ter uma boa máquina (e quando digo boa, quero dizer uma excelente máquina) e uma versão original do Windows…

Resumindo: se você usa Windows e desenvolve para web e já está acostumado a usar tecnologias livres (PHP, Java, Ruby), migrar para o Ubuntu é muito pouco traumático e é interessante – até para conhecer novas ferramentas e novos recursos 🙂